O QUE SE PASSAVA NA CABEÇA DELES?

 


Eu fico pensando o que se passou na cabeça desses militares que estavam a frente de diversas ações que culminaram na tentativa de golpe de estado de 8 de janeiro de 2023.

Imagine. O cidadão tem uma carreira, e de repente recebe uma determinação de assassinar um presidente eleito, um vice presidente e um ministro do Supremo Tribunal Federal.

O que se passaria na cabeça desse cidadão?



Será que ele é um assassino? Será que ele cometeria um ato dessa magnitude sem nem piscar? Será que ele pensou que faria isso em benefício da nação, em favor de um loco miliciano assassino?

Para os arquitetos do golpe, esses assassinatos eram primordiais porque se alguma dessas autoridades permanecessem após a tentativa, seriam autoridades que legalmente teriam legitimidade para assumir o comando da nação.

Por isso mesmo então era primordial que todos esses desaparecessem para criar um vácuo de poder, que pudesse ser ocupado por eles.

Acredito que Hitler deveria inveja-los pois talvez nem ele, embora um assassino de primeira linha, talvez não tivesse sido capaz de urdir um plano tão sórdido.



Mas a mim estranha o fato de que todos esses militares envolvidos estavam com os nervos a flor da pele. Talvez pensassem. "E se o poder não for tomado?" Com certeza seriam descobertos, e suas carreiras e suas vidas estariam liquidadas. Suas famílias sofreriam. Então secretamente e internamente, desejavam que esse golpe não desse certo, e acredito que quando o plano de assassinato foi abortado eles devem ter suspirado aliviados por não terem que fazer aquilo para o que tinham sido designados.



'Punhal verde e amarelo' e grupo 'Copa 2022': PGR cita plano para matar Lula e Moraes em denúncia contra Bolsonaro

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também foi monitorado no plano “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como objetivo os assassinatos de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O planejamento foi descoberto pela Polícia Federal com alguns dos investigados e motivou uma operação em novembro, batizada de Contragolpe. Ao autorizar a operação, no ano passado, Moraes afirmou que o plano previa o uso de “técnicas militares e terroristas”.






O principal documento do plano, batizado de “Punhal Verde de Amarelo”, foi encontrado com o general da reserva Mario Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência. De acordo com a PF, o texto previa o sequestro e possível assassinato de Moraes e o assassinato de Lula e de Alckmin, quando já haviam sido eleitos, mas não tinham tomado posse.

Investigado pela Polícia Federal, o plano denominado “Punhal Verde Amarelo” detalha uma tentativa de golpe atribuída a generais do Exército Brasileiro, com suposto apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. A conspiração envolvia seis militares das Forças Especiais, conhecidos como “Kids Pretos”, e teria como objetivo impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2022.

Inicialmente previsto para o dia 12 de dezembro de 2022, data da diplomação dos vencedores da eleição, o golpe foi adiado para o dia 15 devido a atrasos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O plano incluía ações extremas, como o assassinato de Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin, por envenenamento, disparos de armas ou explosões.



A operação teria sido orquestrada pelo general Walter Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil e ex-candidato a vice-presidente de Bolsonaro. Entre as estratégias descritas estava a captura do ministro Alexandre de Moraes, relator de processos sensíveis no Supremo Tribunal Federal (STF). Após isso, Bolsonaro decretaria a anulação das eleições e instituiria um gabinete de crise para governar o país. Documentos sobre o plano teriam sido impressos no Palácio do Planalto.


Mesmo após ser adiada, a ação não foi totalmente descartada. Relatórios indicam que o grupo monitorou Moraes até a posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023. No dia 8 de janeiro, o general Estevam Cals Theophilo, comandante da força terrestre, estaria preparado para mobilizar tropas em Brasília. No entanto, o plano foi abandonado quando o então vice-presidente Hamilton Mourão recusou-se a assinar a autorização para o golpe. Bolsonaro, à época, já estava fora do Brasil.

O general de brigada Mário Fernandes, apontado como braço direito de Braga Netto, teria coordenado as ações. Segundo a PF, Bolsonaro deu aval à trama, comemorado por Fernandes. Dias antes da tentativa de prisão de Moraes, Bolsonaro também teria articulado apoio de empresários do agronegócio.



Entre os detalhes revelados pelas investigações, o grupo utilizava codinomes inspirados na Copa do Mundo de 2022, como “Alemanha” e “Argentina”. Os alvos tinham apelidos específicos: Moraes era chamado de “professora”, Lula de “Jeca” e Alckmin de “Joca”. Para financiar as operações, os militares realizaram uma arrecadação inicial de R$ 100 mil em uma reunião na casa de Braga Netto, em novembro de 2022, com a presença de oficiais como Mauro Cid e Ferreira Lima.




As revelações destacam o suposto envolvimento direto de Bolsonaro e Braga Netto como os principais articuladores do plano, reforçando as acusações de que o golpe visava não apenas destituir adversários, mas consolidar o poder em mãos militares e do ex-presidente.

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